18/11/2010
Alergias, dermatites e chatices
10/11/2010
Mais não é demais
Este país não é para crises
20/06/2010
O quinto vôo da borboleta
Neste dia em que uma borboleta é mais do que um fim de ciclo, ou um bater de asas.
É o quinto ano de um vôo para o eterno, de uma saudade que se faz sempre nova, de memórias que assomam como visões etéreas, quase irreais.
Perceber que já tudo foi, que naquele dia a vida mudou, definitivamente.
Muito, tanto, se perdeu... Nada jamais será a mesma festa, os mesmos risos, os mesmos afectos, a casa cheia, de gente, de lágrimas, de música, de gritos, de vida!
Dessa vida que ela tanto amou, apaixonadamente.
19/06/2010
Histórias de viagem
Um ano depois, em Outubro de 1999, éramos um grupo de dezasseis numa viagem nocturna de comboio, de quase dezassete horas, de Hannoi a Hué, no Vietname. Um comboio a cair de maduro, um serviço de bar miserável, um calor húmido que nos prostrava. Estava feita a promessa de uma longa e difícil noite. Alguém disse vamos beber para esquecer. Pingaram umas cervejas daqui e dali, ao que o guia Chris juntou uma garrafa do potente vinho-de-cobra. Foi um clique para a boa disposição, as anedotas, a paródia. Cantou-se muito e bebeu-se demais, o suficiente para soltar a fadista que há em mim e esgoelar-me nuns fados da Amália Rodrigues.
E ontem, quando um dos meus companheiros de viagem me disse estou a ligar-te por causa do Saramago, lembro-me sempre da viagem ao Peru quando se fala dele, percebi que as memórias de viagem não são privadas, são também o memorial de uma história colectiva.
18/06/2010
O imperativo masculino
Seja como for amor existe e vale a pena (...) Depois é... ter juízo quando realmente acontece, a dois, com pés e cabeça. E é nisso que mais falhamos. No juízo. Até porque hoje em dia estamos formatados para pensar apenas o "melhor para mim", o que qualquer criatura inteligente sabe ser dicotómico face ao amor. Quem quer o melhor para si dificilmente amará "à campeão". Quem ama de forma saudável sabe que a coisa não tem nada a ver com o sucesso do princípio individualista do "melhor para mim". Capitão Microondas
Retirei estas palavras de uma caixa de comentários onde foram deixadas. Achei interessantes por virem de um homem, porque demonstram inteligência na objectivação do maior problema de uma relação que é o Eu versus o Nós, coisa que é rara na versão masculina.
Porque são maternalmente educados na óptica do receber e não do dar, os homens são os primeiros a porem as suas necessidades acima das necessidades da relação. Primeiro do que tudo estão eles, os seus desejos, o seu trabalho, as suas distracções, os seus timings, os seus compromissos com os outros. Depois vem a relação, que é assim um lugar sem prioridade e sem compromisso, onde se vai quando não se tem mais nada para fazer e que se espera seja uma espécie de oásis com uma espécie de gueixa que não levante muitas questões, nem dê muito trabalho. É um lugar para relaxar, que tem que estar sempre 100% disponível para acolhê-los. Não é um lugar de atenção ao outro, é apenas one-way receiving. É um lugar de onde eles querem tirar sem ter que pôr, é o ventre materno de que eles se alimentam até secar. É um lugar em que eles conjugam o "eu" como um verbo no imperativo. É um lugar onde qualquer mulher inevitavelmente se cansa de estar, quando percebe que já não lhe falta nenhum cromo na colecção de "nãos". E é um lugar onde infelizmente não existe livro de reclamações.
06/06/2010
Estados de alma
“A Voz dos Deuses”, A Hora de Sertório”, “O Trono do Altíssimo”.
Preciosos momentos de leitura na minha vida e um enorme contributo ao romance histórico português.
Sem palavras, o meu agradecimento, admiração e louvor.
31/05/2010
O fim do Hospital de Dona Estefânia
O Ministério da Saúde quer encerrar o Hospital de Dona Estefânia, fazendo com que as crianças passem a ser tratadas nos serviços do futuro hospital geral de adultos que substituirá todos os hospitais civis de Lisboa (Hospital de Todos os Santos - Marvila/Chelas).
A "Plataforma Cívica em Defesa de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa", defende que então também seja construído um novo hospital pediátrico servido por profissionais inteiramente dedicados à criança, a fim de evitar o retrocesso técnico, ético e civilizacional, proposto pelo Ministério.
E mais, convoca-nos a não permitir que o actual espaço do Hospital Dona Estefânia seja sacrificado aos interesses imobiliários, mas que se mantenha dedicado à criança e às instituições que a apoiam, conforme o desejo da Rainha fundadora que há 150 anos o doou à Cidade.
A Cidade é de quem? Dos cidadãos, ou de alguns políticos que insistem em cometer erros que teremos de pagar mesmo depois de terminados os seus mandatos?
25/05/2010
Histórias de paixão
Acredito na transformação do mundo pela força e criatividade da energia feminina, seja qual for o seu veículo. Isto significa que não sou feminista, que reconheço e admiro nos homens a capacidade de se ligarem à sua intuição, sensibilidade ideológica e racionalismo passional (por mais paradoxal que isto possa parecer) e destaco algumas das grandes figuras históricas que nos são mais próximas e que para mim são referências desse apostolado, Jesus Cristo, Gandhi, Dalai Lama, Martin Luther King, Nelson Mandela, entre outros.
Creio, no entanto, que o que nos faz cair facilmente num discurso mais enfático sobre a energia do feminino conduzida por mulheres é, por um lado, o facto de as sociedades patriarcais imperarem há demasiado tempo, levando a que a sua dominação milenar priveligie o desenvolvimento social e tecnológico com base na posse, na guerra, na produção, na rentabilidade e no lucro - construindo depois sobre isto um modelo de vida, uma estrutura de família e uma rede afectivo-social - destituindo assim as sociedades do seu equilíbrio humano natural, que seria exactamente o oposto. E por outro lado, o facto de o excesso de energia masculina na política, nas guerras, na indústria do armamento, nas religiões, na gestão de empresas, na filosofia, já ter provado que causa muitos danos.
O mundo até hoje tem sido gerido pela energia do masculino. E até no céu Deus, anjos e espíritos, sempre foram interpretados no masculino.
Ao contrário da Joana Amaral Dias (que apesar do look Barbie, deve ter tomado pílulas de masculinidade à nascença), eu considero que faria muita diferença se cada vez mais as mulheres ocupassem lugares determinantes neste mundo. E isto apenas porque parece que está a ser muito difícil aos homens integrarem a sua energia feminina e fazerem da nossa história um lugar de sabedoria e paixão.
E eu que detesto política!
Poderão aceder através do site http://www.dre.pt
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 – Vencimento de Deputados ………………………12 milhões 349 mil Euros
2 – Ajudas de Custo de Deputados……………………2 milhões 724 mil Euros
3 – Transportes de Deputados ………………………3 milhões 869 mil Euros
4 – Deslocações e Estadas …………………………2 milhões 363 mil Euros
5 – Assistência Técnica (??) ………………………2 milhões 948 mil Euros
6 – Outros Trabalhos Especializados (??) ……………3 milhões 593 mil Euros
7 – RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA…………..961 mil Euros
8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares……………..970 mil Euros
9 – Equipamento de Informática …………………….2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ……………………..2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios ……………………………………2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer’s (??) Diversos (??)………………….13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ………………16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ….73 milhões 798 mil Euros
NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é € 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) – Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República .
"Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"
21/05/2010
Maio teu
19/05/2010
Estado líquido
29/04/2010
23/04/2010
Cotas em dia
Aqui fica, para pôr o conhecimento em dia. "Cota" em Angola designa «o mais velho». Tem origem na palavra "díkota", do Quimbundo (língua bantu de Angola), com o mesmo sentido.
22/04/2010
Verdadómetros
Crença
Mário Quintana
21/04/2010
Em lado nenhum
Isso para mim era um processo natural e só muito mais tarde vim a saber que tem o nome de “saída de corpo” e que (porque os cientistas não o sabem explicar) é considerado um fenómeno paranormal (vulgo fantasioso, irreal e quiçá psicótico). Mas isso agora pouco interessa.
Tenho pena que agora já não se passe dessa maneira, que eu já não consiga evadir-me voluntariamente quando a vida me magoa e que, apesar do combate que lhe faço, a formação cartesiana ainda tenha o poder de sabotar processos intuitivos e naturais. Eu era mais feliz quando ficava a pairar, ou quando fazia viagens interestelares e me comunicava com seres superiores que me liam a alma, sabiam quem eu sou e me enchiam de uma energia muito forte chamada Amor. Eu tinha os canais abertos, sentia-me parte integrante do cosmos, sabia o meu verdadeiro nome, entrava na essência do meu ser.
15/04/2010
Anúncios em prol do meio-ambiente
05/04/2010
Fica a pergunta no ar...
01/04/2010
Renovação
24/03/2010
Jazz pela Madeira
Obras de: Tomáz Vieira, Eduardo Nery, Sara Maia, Sofia Areal, Luís França Machado, Manuel Botelho, Jorge Pinheiro, Vanda Vilela, José Cândido, Maria Amaral, Cruzeiro Seixas, Raul Perez, Silva Palmeira e Francisco Aquino.
Este evento não está a ser divulgado através dos meios institucionais, pelo que se agradece a todos a colaboração na sua divulgação.
17/03/2010
Coisas que não somos
15/03/2010
Vida e morte, o par eterno
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.
(…)
A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-nos do sofrimento,
perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável,
O sofrimento é opcional.
Tal qual como cá!
Vida dura? É a dos deputados portugueses, pobrezinhos...
25/02/2010
Antes a ignorância
18/01/2010
Ajuda ao Haiti
- Por depósito ou transferência bancária para a conta na Caixa Geral de Depósitos NIB 0035 0097 00001996130 31.
Pode efectuar o seu donativo para:
- Multibanco, em Pagamento de Serviços, Entidade 20 909 / Refª 909 909 909.