A escrita assim é o lugar dos meus despojos. Sempre que sinto esta emergência nauseada de escrever, sei que não estou tranquila. Porque é a tristeza que leva a reboque os meus dedos sobre o teclado, obrigando-os a macular folhas brancas com traduções dos meus vazios. Na escrita reflicto o meu corpo de dor.
Durante muito tempo a minha tristeza escreveu-se em mil poemas e textos. Pouco resta. Anos passados, deitei fora muitas gatafunhadas por me trazerem de volta memórias que não me faziam falta, emoções que me causavam repulsa e situações com as quais já não me identificava. Depois serenei.
De novo esta necessidade, em certa medida injusta, é verdadeira. Reacendeu-se. Quase por osmose, assim foi.
Lembro-me de uma vez me terem dito a escrita não é só luta, é alegria também.
Por isso fico por aqui. Não quero dar alento ao desalento.
Durante muito tempo a minha tristeza escreveu-se em mil poemas e textos. Pouco resta. Anos passados, deitei fora muitas gatafunhadas por me trazerem de volta memórias que não me faziam falta, emoções que me causavam repulsa e situações com as quais já não me identificava. Depois serenei.
De novo esta necessidade, em certa medida injusta, é verdadeira. Reacendeu-se. Quase por osmose, assim foi.
Lembro-me de uma vez me terem dito a escrita não é só luta, é alegria também.
Por isso fico por aqui. Não quero dar alento ao desalento.
Vou perder-me por aí um bocado a ver se me encontro.
Volto num dia de sol, é melhor...
Volto num dia de sol, é melhor...
2 comentários:
e olha que eu ainda estou a espera de te acompanhar a cantar num desses teus textos...
Isso cada vez me faz mais sentido :-)
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