Há dias que acabam assim, felizes. Perguntou-lhe "E se fôssemos ao outro lado?". Entraram no cacilheiro e foram abraçados, olhando a espuma entre as manchas da vidraça, imersos nas suas travessias. Caminharam de mãos dadas pelo passeio ribeirinho, sem pressa, sentindo no espaço aquela presença que era a deles.
No contraste da noite deixaram-se encantar por uma pequena mesa, que envolta pela bruma alaranjada das velas, parecendo tocar o rio, esperava para acolhê-los.
E ali ficaram na penumbra daquela luz ténue, avistando a cidade linda do outro lado como numa tela de cinema.
Voltaram tranquilos, sorridentes, enleados na sua própria ternura, ao cais, ao cacilheiro, à travessia. Novamente o olhar perdido na vidraça. E no final, por uns segundos, aqueles breves segundos que leva o tempo do retorno, todos saíram. E eles ficaram ali, abraçados, esquecidos nos seus pensamentos de água.
No contraste da noite deixaram-se encantar por uma pequena mesa, que envolta pela bruma alaranjada das velas, parecendo tocar o rio, esperava para acolhê-los.
E ali ficaram na penumbra daquela luz ténue, avistando a cidade linda do outro lado como numa tela de cinema.
Voltaram tranquilos, sorridentes, enleados na sua própria ternura, ao cais, ao cacilheiro, à travessia. Novamente o olhar perdido na vidraça. E no final, por uns segundos, aqueles breves segundos que leva o tempo do retorno, todos saíram. E eles ficaram ali, abraçados, esquecidos nos seus pensamentos de água.
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