O coração é um dos símbolos do centro vital (...), o coração é o centro da relação.
Colocamos em ressonância esta parte do nosso corpo com as relações que podemos ter, não somente com nossa família e com os sonhos que a nossa família tem para connosco, mas também com os sonhos e as imagens que a sociedade pode ter para connosco. Às vezes estas imagens são coleiras de ferro no nosso pescoço. Estamos como que aprisionados às imagens que os outros têm de nós mesmos. Isso nos impede de respirar livremente e de deixar nosso coração bater tranquilamente. Isto gera uma tensão, uma crispação, que pode ser a origem de doenças graves (...).
Às vezes sentimo-nos sufocar. Não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, seja a nossa família, seja a sociedade. Se não quisermos adoecer (...) temos que ter a coragem de sair destas representações (...). Ao lado da psicose, ao lado na neurose, temos a "normose". Para alguns de nós, querer ser normal a qualquer preço, querer ser como todo o mundo, pode ser fonte de doenças. Porque estamos entravados no nosso desejo mais íntimo.
Colocamos em ressonância esta parte do nosso corpo com as relações que podemos ter, não somente com nossa família e com os sonhos que a nossa família tem para connosco, mas também com os sonhos e as imagens que a sociedade pode ter para connosco. Às vezes estas imagens são coleiras de ferro no nosso pescoço. Estamos como que aprisionados às imagens que os outros têm de nós mesmos. Isso nos impede de respirar livremente e de deixar nosso coração bater tranquilamente. Isto gera uma tensão, uma crispação, que pode ser a origem de doenças graves (...).
Às vezes sentimo-nos sufocar. Não correspondemos à imagem que os outros têm de nós, seja a nossa família, seja a sociedade. Se não quisermos adoecer (...) temos que ter a coragem de sair destas representações (...). Ao lado da psicose, ao lado na neurose, temos a "normose". Para alguns de nós, querer ser normal a qualquer preço, querer ser como todo o mundo, pode ser fonte de doenças. Porque estamos entravados no nosso desejo mais íntimo.
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Jean-Yves Leloup, in "O Corpo e os Seus Símbolos"
4 comentários:
Há muito que não lia algo tão bom!! Jean-Yves Leloup um nome a guardar, um blog a visitar...!!
Muito bom o seu blog! Parabéns!
qdo é que me vais ver ou ouvir??
Obrigada pela visita :-)
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