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24/04/2008

Sem medida

Amo o amor com ciúme, a paixão que incendeia, emoções à flor da pele. O amor vivido a desoras, lembrado em cada detalhe, ansioso pelo encontro, pela voracidade dos beijos. O amor que é cegueira, que endeusa o bem amado, que se enfeita de mil flores e dança na luz das velas. O amor feito de olhares, de palavras sussurradas, de gemidos musicados, de odores viciados e carícias de mãos dadas. O amor atento e presente, que é justo com a tristeza, que sabe a risos e lágrimas, que dói sem nunca magoar. O amor que sonha acordado, que faz projectos do nada, que é desenho ou é tela, vestido de cores quentes. O amor que se faz inteiro, sem pudores, nem reservas, que se entrega e que possui, que invade e que fascina. O amor que se reescreve, que a cada dia renova, que esquecendo a sua fome, nutre as almas amantes de eterno e de fugaz. Amo o amor desmedido. Amo quem ama assim.

2 comentários:

redjan disse...

Simplesmente de ... amar este post !

sem-se-ver disse...

gostei imenso.