Páginas

18/01/2008

Intrusa

A morte entra sempre sem pedir licença. É a única intrusa que temos a certeza virá quando lhe apetecer, sem convite nem hora marcada. Aparece, impõe-se, marca território, senta-se connosco, come, arrota, incomoda (incomoda tanto!), e nunca, mas nunca, pede perdão. Pior do que isso, no fim ri-se. Ri-se que se farta, a ordinária.

Sem comentários: