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19/10/2011

A revelação que se aproxima

Desde a antiguidade que o nosso planeta tem vindo a ser ajudado, influenciado e visitado por seres de outros planetas e de outras dimensões que, por força da manipulação de instituições religiosas, forças governamentais e interesses dominantes (militares, indústrias petrolíferas, indústrias do armamento, etc), têm sido negados ao conhecimento público. Os media - controlados pelos grupos dominantes - não pesquisam nem divulgam esta temática. O público - na sua grande maioria - não é proactivo na busca de respostas e mantém-se ingenuamente confiante de que se algo houvesse para ser divulgado, os jornais e a televisão o fariam. Atentem: há grandes interesses para que isto não seja assim. Não obstante, o véu começa a romper-se. É preciso tomar consciência de que a revelação de uma nova realidade se aproxima e que se não estivermos conscientemente disponíveis para recebê-la, a humanidade sofrerá um choque tremendo.

É de louvar o trabalho do Dr. Steven Greer (ex CIA) no "Disclosure Project"; as declarações do ex-ministro da defesa do Canadá, Paul Hellyer; a abertura do Vaticano a esta temática; e o trabalho de movimentos como a Exopolitics, que em várias partes do mundo trabalham para trazer a verdade a lume.

A sobrevivência do nosso planeta e da nossa espécie pode estar intimamente vinculada à nossa aceitação de uma nova realidade. É preciso criar quórum para que, não só os governos divulguem o que tem sido ocultado ao longo dos anos, como para que as civilizações mais avançadas determinem que estamos prontos para aceitar a sua colaboração.

09/10/2011

Ensaio sobre o amor

O amor existe em todo o lado e espera apenas ser encontrado e vivenciado. Ele manifesta-se de várias formas, esconde-se, espreita, dá-se a conhecer, avança, recua, às vezes exaspera, desespera, confunde. Todos nós o procuramos, pelas mais diferentes vias. Mas conseguiremos sempre reconhecê-lo e aceitá-lo? Estaremos sempre disponíveis para ele?
Cremos que sim. Mas quando esse ideal que tanto nos seduz se materializa no campo da relação interpessoal, tudo se modifica.
Ensinaram-nos que o oposto do amor é o ódio. Mas o oposto do amor é o medo. Este medo que tolhe e nos impede de evoluir.
O amor é uma energia muito forte, que tanto assusta, como fascina. Quando ele se instala quer-nos absorver por inteiro. E aí surge o medo da entrega que ele exige, dessa entrega tão grande que parece não caber no nosso peito, que nos faz imensamente felizes mas que também é um prenúncio de dor.
E os nossos mecanismos de defesa disparam imediatamente. Às vezes julgamos que nos irá aprisionar fazendo com que percamos a nossa liberdade; outras vezes criamos a ilusão de que é apenas um sentimento sem consequências; outras ainda, rejeitamo-lo porque o conotamos com dependência de afecto; e há quem chegue a recusá-lo, por ver nele o ponto de encontro de almas carentes e necessitadas, em busca de um elixir terapêutico. Crenças baseadas no medo.
O medo é fruto da actividade racional e da insegurança. Mas a partir do momento em que se instala, o amor está em maus lençóis: vai ser questionado, dissecado, posto em causa. Há esta necessidade, imposta pela formação cartesiana, de sobrepormos o cerebral ao sentimental, que nos fecha numa zona de conforto onde o desconhecido, por mais benéfico que possa ser, tem muita dificuldade em entrar antes de passar por todos os nossos sistemas internos de prevenção.
Mas também temos um lado intuitivo e mágico, que gosta de acreditar na versão divina de que o amor nunca se questiona: ele É, simplesmente. E é benigno, pacífico, transformador. Mas tal como nós, seres divididos entre o celestial e o terreno, o amor também tem o seu lado humano, com laivos de imperfeição, inquietude e desequilíbrio. Na verdade, nada do que é transformador é pacífico. As grandes mudanças são sempre alcançadas através do atrito da dualidade.
Crescemos a considerar que o amor, per si, é sério, responsável, perfeito, e sabe sempre qual é o melhor caminho.
Mas, e se ele para chegar à perfeição tenha, tal como nós, que se ir debatendo, pacificando, elevando? Talvez o amor não seja uma energia perfeita, mas que se aperfeiçoa através de nós. Tal como nós podemos aperfeiçoar-nos através dele.