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29/11/2011

Amar de menos

“O namoro, o casamento, a família e a amizade, são instituições nas quais devemos exercitar e operacionalizar o sentimento do amor. A relação homem e mulher, além de ser básica, deveria ser a mais prazerosa, já que inclui, entre outras coisas, o companheirismo, a sexualidade e a construtividade do futuro. Então porquê tanta hostilidade, tanto confronto, tanto sofrimento, tanta humilhação?
Só há uma resposta: a incapacidade de amar.
Essa "doença", na forma de dominação e posse, acomete principalmente a figura masculina, enquanto que a forma de desamor mais comum nas mulheres é a submissão, a dependência e a renúncia. Mas todas as doenças emocionais são por falta de amor.
No homem, a incapacidade para lidar com o afecto e a ternura aparece sob a forma de abuso de poder, de autoritarismo e de certo prazer camuflado em ver a mulher sofrer. Essa incapacidade amorosa de alguns homens tem várias razões. A primeira delas remonta à relação que o homem teve na infância, na sua primeira experiência com uma mulher: a mãe.
Ou foram muito protegidos pelas mães e não aprenderam que o outro também existe com necessidades afectivas, por isso querem receber sempre toda a atenção da mulher sem nenhuma reciprocidade. E quanto mais a mulher se anula para atendê-los, mais satisfeitos se sentem. O seu nível de exigência não tem limites e a mulher ao seu lado sente-se constantemente em falta, com culpa, com a incumbência de fazê-los felizes, o que é impossível por dois motivos: primeiro porque ninguém faz ninguém feliz e segundo porque eles são insaciáveis.
Ou então não foram amados pelas mães e não sabem o que é amar.
O apego que as mulheres desenvolvem por eles é acompanhado de uma raiva reprimida à figura feminina, traduzida nas formas de relacionamento tão denunciadas pelas mulheres: frieza, críticas, impaciência, irritação, superioridade e o famoso jogo do desprezo, do abandono e do ciúme. No fundo, eles maltratam as mulheres por medo da rejeição. Fazem questão de se sentirem superiores, sempre com razão. As discussões constantes não têm nunca por objectivo resolver os problemas, mas sim destruir a figura feminina culpando-a pelo fracasso do relacionamento.
“O teu ciúme acabou com o nosso relacionamento”, dizia um marido, sem se perguntar de que maneira ele alimentava o ciúme da mulher com indiferenças, ameaças de separação, críticas, etc., ou de que maneira poderiam fazer uma terapia de casal para aprender a amar. Nestes casos, a própria separação é mais um acto de desprezo e vingança à figura feminina.
Os homens que amam de menos terão dificuldades em qualquer namoro ou casamento que venham a ter, porque a sua incapacidade de amar é o verdadeiro problema. Conhecemos bem o deficiente físico ou o deficiente intelectual, mas não prestamos atenção aos deficientes afectivos. Se para andar precisamos das pernas e da competência motora, para nos relacionarmos bem precisamos da competência amorosa.
Há pessoas que não sabem ou não conseguem amar. Sofrem e produzem sofrimento em quem delas se aproxima ou que com elas convive. O medo do abandono, da rejeição e da traição de serem magoados, coloca os homens que amam de menos numa posição de defesa em relação às suas parceiras. Em casos extremos, são capazes de agredir fisicamente as suas mulheres e até matar.
É comum nesses casais, que nos intervalos das cenas de violência haja juras de amor, a prática compulsiva de sexo e o pedido apaixonado de perdão. Como, porém, a causa fundamental é a incapacidade de amar, logo de seguida recaem na repetição do drama e da dor. O contrário do amor é o medo. E a louca solução encontrada por eles é destruir o objecto do medo, que deveria ser o objecto do amor: maltratar e desprezar a pessoa que se diz amar.
O que salva é que a invalidez amorosa tem cura, não é uma invalidez permanente. Todos os processos terapêuticos - e todos os processos religiosos - têm por objectivo ensinar-nos a amar.
Quando descobrimos que a única solução para sermos felizes é o amor, quando percebemos a nossa dificuldade de amar, estaremos a entrar na senda da felicidade. Sem amor enredamos-nos pela teia da competição e hostilidade com o outro, gerando em nós e nos nossos relacionamentos um profundo vazio, tédio e depressão.”

António Roberto
Consultor em relacionamentos e comportamento humano

16/11/2011

Querem saber o que se passa no mundo?

Vejam este filme de 1988. Não sei se se recordam, passou despercebido. Na altura provavelmente poucos de nós compreenderíamos a mensagem, era ficção, estávamos bem adormecidos. Mas à luz do que se sabe e se passa hoje, tudo faz sentido.
O domínio político e financeiro, o desemprego, a opressão e ocultação, o poder da Elite, a manipulação dos verdadeiros governantes, o papel dos reptilianos.
Há que ir fundo nesta questão, pesquisar, esclarecer-se. Não receiem saber mais, o planeta precisa disso. Busquem.

"It is set a year or two years from now (and I am being optimistic). I have been highlighting this movie for a decade and saying this is what is planned and this is how the world is controlled." - David Icke.



14/11/2011

Um lugar para o amor (2)

Escrevi este texto em Março de 2009, mas hoje faz-me todo o sentido republicá-lo. 

[Anteontem] Numa entrevista sobre uma peça em cartaz, ouvi o João Mota dizer que "nos dias de hoje ama-se muito pouco". É verdade, ama-se pouco e mal o que é amável verdadeiramente.

A cultura urbana continua a amar demais o que não se leva para a cova e que não engrandece esta experiência de vida. Ama-se o superficial, os sinais exteriores, o status, o umbigo, a adulação, a auto-imagem. Ama-se a dissimulação, a mentira, as máscaras sociais, o jogo do oportunismo e do tirar partido, a visibilidade a que preço for. Ama-se muito uma pretensa esperteza e inteligência que anda a vigorar de forma prepotente e que tem as suas bases não na sabedoria, mas numa cultura informativa descartável diariamente; não no sentimento e sensibilidade, mas no raciocínio cartesiano e numa lógica matemática completamente desligados do núcleo emocional; não no humanismo de partilha e dádiva, mas num humanitarismo artificial, criado politicamente, no qual a solidariedade não é uma acção mas um conceito utópico, ou mesmo uma arma de luta em nada filantrópica.
Deixemo-nos de tretas. O amor embaraça. Até há quem o esconda e não é por medo que seja roubado, não. É por intimidação mesmo. Muitos olhos preferem ver o amor como uma fraqueza de espírito, porque o amor como força vital exige mudança, acção, transformação; é isso que nele intimida e amedronta. E a nossa resistência à mudança - que é profunda, brutal, irascível - rejeita-o na revolução e na verdade que ele exige.
Privilegia-se muito a agilidade mental, o discurso cerebral, a eloquência verbal. Toda a retórica política assenta aí. Os debates parecem-me festivais discursivos. Cada um tentando ser mais convincente do que o outro na busca de argumentação acusatório-defensiva.
Tão pouco inovadores, tão pouco originais, tão pouco convincentes humanisticamente. Tudo me soa a falso. Tudo me cheira a egos exarcebados.
Nada me convence (e provavelmente o mal estará em mim...) que sejam estes políticos cerebrais capazes de nos fazer sair desta crise social, moral, espiritual.
Como é que um político com uma mente completamente dissociada do sentimento poderá ser verdadeiro?
Para mim, e a menos que surja algum Mestre, a política patriarcal já deu o que tinha a dar. Apraz-me ver lugares de destaque ocupados por mulheres. Não sei se serão estas as mulheres; mas é a energia feminina a abrir caminho que me interessa, a que consegue aliar sentimento e razão e unificar pensamento, discurso e acção.
Precisamos de uma política que saiba nutrir, que saiba ouvir. Que seja menos orgulhosa, que saiba perder em razão para ganhar em paz. Que seja sentimental.
E só mesmo a mão do feminino encontrará na política um lugar para o amor.

10/11/2011

Respeitar a dor


A dor vive-se de várias maneiras, mas se há algo que tem que ser respeitado é o seu timing. É preciso ter sensibilidade e tacto, ser solidário, digno e inteligente para compreender que o desrespeito pelo timing dos processos é uma agressão, um desequilíbrio, um impedimento da regeneração. A forma ostensiva e impositiva com que alguém tenta obrigar o outro a obviar o seu processo, impondo situações que a sua fragilidade ainda não permite aceitar e ignorando a sua dor, é um acto de crueldade emocional, de imaturidade humana, uma ofensa e humilhação da essência do ser.

02/11/2011

A ajuda que vem do céu

To assist and prepare all Earth humans to make the step-up, this “upliftment”, in spiritual awareness & consciousness to the 4th dimension as Earth is about to cross the galactic equatorial plane, The Andromeda Council has committed many resources, trained people, ships, counselors, advisors in many areas of expertise, to help Earth people through the various stages of adjustment & growth. They will do this by mentoring, teaching and helping Earth humans to evolve emotionally, intellectually, physically, socially & most important spiritually.

They will share and remind people of Earth the most important, most powerful ‘force’ in the Universe is: love.