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19/03/2009

Mankind is no island



O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. Começou há 17 anos em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova York. O vencedor foi este filme totalmente filmado com um telemóvel, com um orçamento de 40 dolares (cerca de 20 euros).

16/03/2009

Lugares de ódio

Hoje, em Aveiro, uma aluna de 13 anos agrediu com socos e pontapés uma professora, que se encontra internada em estado de choque.

Um lugar para o amor

Anteontem, numa entrevista sobre uma peça em cartaz, ouvi o João Mota dizer que "nos dias de hoje ama-se muito pouco". É verdade, ama-se pouco, e mal, o que é amável verdadeiramente.
A cultura urbana continua a amar demais o que não se leva para a cova e que não engrandece esta experiência de vida. Ama-se o superficial, os sinais exteriores, o status, o umbigo, a adulação, a auto-imagem. Ama-se a dissimulação, a mentira, as máscaras sociais, o jogo do oportunismo e do tirar partido, a visibilidade a que preço for. Ama-se muito uma pretensa esperteza e inteligência que anda a vigorar de forma prepotente e que tem as suas bases não na sabedoria, mas numa cultura informativa descartável diariamente, não no sentimento e sensibilidade, mas no raciocínio cartesiano e numa lógica matemática completamente desligados do núcleo emocional, não no humanismo de partilha e dádiva, mas num humanitarismo artificial, criado politicamente, no qual a solidariedade não é uma acção mas um conceito utópico, ou mesmo uma arma de luta em nada filantrópica.
Deixemo-nos de tretas. O amor embaraça. Há até quem o esconda e não é por medo que seja roubado, não; é por intimidação mesmo. Muitos olhos preferem ver o amor como uma fraqueza de espírito, porque o amor como força vital exige mudança, acção, transformação; é isso que nele intimida e amedronta. E a nossa resistência à mudança, profunda, brutal, irascível, rejeita-o na revolução e na verdade que ele exige.
Privilegia-se muito a agilidade mental, o discurso cerebral, a eloquência verbal. Toda a retórica política assenta aí. Os debates parecem-me festivais discursivos. Cada um tentando ser mais convincente do que o outro na busca de argumentação acusatório-defensiva.
Tão pouco inovadores, tão pouco originais, tão pouco convincentes humanisticamente. Tudo me soa a falso. Tudo me cheira a egos exarcebados.
Nada me convence (e provavelmente o mal estará em mim...) que sejam estes políticos cerebrais capazes de nos fazer sair desta crise social, moral, espiritual.
Como é que um político com uma mente completamente dissociada do sentimento poderá ser verdadeiro?
Para mim, e a menos que surja algum Mestre, a política patriarcal já deu o que tinha a dar. Apraz-me ver lugares de destaque ocupados por mulheres. Não sei se serão estas as mulheres; mas é a energia feminina a abrir caminho que me interessa, a que consegue aliar sentimento e razão e unificar pensamento, discurso e acção.
Precisamos de uma política que saiba nutrir, que saiba ouvir. Que seja menos orgulhosa, que saiba perder em razão para ganhar em paz. Que seja sentimental.
E só mesmo a mão do feminino encontrará na política um lugar para o amor.

06/03/2009

In Memoriam

Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam.
Edmund Burke

01/03/2009

A tasty ragu

This is the new production of the Lisbon Players Theatre Company: Saturday Sunday Monday, by Eduardo de Filippo, directed by Luciano Nobre.

Set in Napoli in 1958, Dona Rosa, the family matriarch is making her famous ragu for Sunday Lunch.
But not all is well in the the house....

A
tasty play, it seems...

Starting on the 3rd of March will run for two weeks from tuesday till sunday at 9pm. Sundays at 5pm.

Reservations: 21 396 19 46

More information: http://www.lisbonplayers.com.pt